Anjo
branco da humanidade, trazendo na sua alma a limpedez de sua veste, a
enfermeira é a sombra da pa e do consolo que veste a saúde daquele que se acha
recolhido ao leite.
As dores do enfermo toenam-se se mais
brandas diante da solicitude de uma jovem que emprega todos os seus esforços
para vê-lo mais tranquilo. É a grande companheira do médico, pois tem de ficar
vigilante sobre o que este prescreve, percorrendo com seus passos leves os
corredores e as enfermeiras do hospital, esquecendo as alegrias do mundo para
compartilhar somente os seus padecimentos. Aplicando injeções aqui e ali,
untando adiante uma chaga, mais além socorrendo um moribundo, passa a sua vida
no sublime dever de amparar o próximo, vencendo náuseas e tudo suportando com
santa paciência. É preciso mesmo um espirito de abnegação para saber sorrir ao
lado dos indigentes nas enfemeiras, onde a incompreensão e a ingratidão ferem a
sua alma repetidas vezes. Passa longas noites sem dormir assim que uma
obrigação mais forte a prende a cabeceira de um padecente. Por tudo isso ela é
digna de nosso respeito e de nossa veneração.
FONTE
– COMO ESCREVER BEM, DE OSMAR BABOSA
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