DE UM TOTAL DE OITO AMOSTRAS COLETADAS,
QUATRO CONFIRMARAM A PRESENÇA DA VARIANTE DELTA EM MOSSORÓ. O RESULTADO FINAL
DO SEQUENCIAMENTO FOI REALIZADO NO DIA 12 DE SETEMBRO, CUJO TRABALHO FOI
DESENVOLVIDO PELO IMT-UFRN
DE UM TOTAL DE OITO AMOSTRAS COLETADAS, QUATRO CONFIRMARAM A PRESENÇA DA
VARIANTE DELTA EM MOSSORÓ
O Instituto de Medicina Tropical
(IMT) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) identificou a
variante delta do novo coronavírus em quatro amostras coletadas entre os dias
27 e 30 de agosto, na cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Como a unidade
acadêmica já havia comprovado a nova variante no município de Natal, em agosto,
a diretora do IMT-UFRN, Selma Jerônimo, alerta para o indicativo de que a
variante está circulando pelo estado.
De um total de oito amostras
coletadas, quatro confirmaram a presença da variante delta em Mossoró. O
resultado final do sequenciamento foi realizado no dia 12 de setembro, cujo
trabalho foi desenvolvido pelo IMT-UFRN com recursos de projeto de pesquisa e
colaboração com o Getúlio Sales Diagnósticos. Atualmente, a unidade sequenciou
64 genomas do SARS-CoV-2 provenientes de amostras do Rio Grande do Norte e
prevê realizar a análise de mais 96 amostras.
“A confirmação da delta em
Mossoró demonstra a capacidade de transmissão da variante”, avalia Selma
Jerônimo, considerando que a identificação de novas variantes é frequente, em
virtude da fácil mutação do RNA do vírus. Nessa perspectiva, a cientista
reforça que é preciso manter os cuidados na prevenção, como o uso de máscara,
distanciamento social e a higiene das mãos, bem como cumprir com o esquema de
vacinação contra a covid-19.
A UFRN já realizou 177.303 mil
testes RT-PCR, sendo 151.803 mil pelo IMT-UFRN e 12 mil pela Faculdade de
Ciências da Saúde (Facisa-UFRN), além de 13.500 mil testes sorológicos. O
Instituto de Medicina Tropical também realiza um estudo de soroprevalência em
parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS), para avaliar a
quantidade de pessoas com resposta de defesa ao vírus, entre vacinadas e as que
tiveram infecção natural pela covid-19.
FONTE – JORNAL DE FATO
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